As fer­ra­men­tas de IA vão subs­ti­tuir as pes­so­as no tra­ba­lho?

Sem­pre que uma nova tec­no­lo­gia sur­ge para auto­ma­ti­zar pro­ces­sos, é nor­mal que as pes­so­as fiquem pre­o­cu­pa­das com suas fun­ções den­tro das empre­sas.

A per­gun­ta que não quer calar é: com toda essa capa­ci­da­de de escre­ver tex­tos e exe­cu­tar tare­fas como se fos­sem fei­tos por huma­nos, será que fer­ra­men­tas de IA, como chatGPT vão subs­ti­tuir os pro­fis­si­o­nais na tare­fa de redi­gir e pro­du­zir tex­tos nas empre­sas?

Afi­nal, se uma máqui­na pode gerar tex­tos cada vez mais sofis­ti­ca­dos, qual o papel do ser huma­no nes­se pro­ces­so?


A IA como auxi­li­ar, não subs­ti­tu­ta.

Na visão de Peter Deng, exe­cu­ti­vo da Ope­nAI cri­a­do­ra do ChatGPT, a IA vai ace­le­rar o tra­ba­lho das pes­so­as, fun­ci­o­nan­do como um “pro­fes­sor incan­sá­vel” para auxi­li­ar, ensi­nar e tirar dúvi­das. No entan­to, ele enfa­ti­za que a IA não tem a inten­ção de subs­ti­tuir os pro­fis­si­o­nais huma­nos . Ao invés dis­so, a IA ser­ve como uma fer­ra­men­ta auxi­li­ar, melho­ran­do a efi­ci­ên­cia e libe­ran­do os pro­fis­si­o­nais para foca­rem em tare­fas de mai­or valor agre­ga­do.

Na prá­ti­ca, essa fer­ra­men­ta pos­sui gran­de capa­ci­da­de de cri­a­ção. Con­tu­do, enquan­to alguns temem por seus empre­gos, outros veem essa inte­li­gen­te fer­ra­men­ta como uma ali­a­da, e não uma ini­mi­ga. “Se pen­sar­mos que cada pes­soa pode ace­le­rar seu tra­ba­lho com a IA, as pes­so­as que dedi­ca­rem um tem­po para refi­nar o uso da IA terão com o uso da fer­ra­men­ta um impul­so em sua car­rei­ra”, lem­bra Peter Deng.

É impor­tan­te enten­der que as fer­ra­men­tas de IA, por mais avan­ça­das que sejam, ain­da são uma fer­ra­men­ta. Elas são capa­zes de pro­ces­sar gran­des volu­mes de dados, iden­ti­fi­car padrões e gerar tex­tos coe­ren­tes, mas pre­ci­sa da cri­a­ti­vi­da­de, da empa­tia e da capa­ci­da­de de com­pre­en­são con­tex­tu­al que são carac­te­rís­ti­cas exclu­si­vas dos seres huma­nos.

O valor do pro­fis­si­o­nal com o uso da IA.

A pre­sen­ça de fer­ra­men­tas de IA no mer­ca­do de tra­ba­lho não dimi­nui a impor­tân­cia dos reda­to­res huma­nos, mas, na ver­da­de, refor­ça a deman­da por pro­fis­si­o­nais que sabem como usar a IA a seu favor .

Hoje, mui­tos pro­fis­si­o­nais estão uti­li­zan­do IA para:

  • Aumen­tar a pro­du­ti­vi­da­de: usar a IA para tare­fas mais repe­ti­ti­vas, como revi­são ini­ci­al e for­ma­ta­ção, libe­ra tem­po para que o reda­tor foque em aspec­tos mais pro­fun­dos do con­teú­do.
  • Além do tem­po de pes­qui­sa: a IA pode rapi­da­men­te reu­nir infor­ma­ções ini­ci­ais, aju­dan­do a emba­sar o tra­ba­lho do reda­tor sem neces­si­da­de de pes­qui­sas lon­gas e exaus­ti­vas.
  • Ins­pi­ra­ção e brains­tor­ming: quan­do o blo­queio cri­a­ti­vo apa­re­ce, a IA pode des­cre­ver tópi­cos e idei­as, aju­dan­do os reda­to­res a ven­cer bar­rei­ras cri­a­ti­vas.

A impor­tân­cia do toque huma­no na comu­ni­ca­ção escri­ta.

Escre­ver é, em gran­de par­te, um pro­ces­so de expres­são huma­na. Mes­mo que as fer­ra­men­tas de IA tenham a capa­ci­da­de de gerar con­teú­do em mas­sa, ela não con­se­gue repro­du­zir a empa­tia, a cri­a­ti­vi­da­de e a inter­pre­ta­ção que o reda­tor huma­no traz para a comu­ni­ca­ção. É essa sen­si­bi­li­da­de huma­na que faz com que um tex­to res­soe com os lei­to­res, pois é capaz de pro­vo­car refle­xões e rea­ções emo­ci­o­nais que vão além do sim­ples ato de trans­mi­tir infor­ma­ções.

As fer­ra­men­tas de IA, como ChatGPT, não vão subs­ti­tuir as pes­so­as no tra­ba­lho de reda­ção de tex­tos, mas sim trans­for­mar a for­ma como  tra­ba­lham. A cola­bo­ra­ção entre IA e huma­nos pro­me­te aumen­tar a efi­ci­ên­cia e a qua­li­da­de do con­teú­do pro­du­zi­do. Enquan­to as fer­ra­men­tas­de IA con­ti­nu­am a evo­luir, o toque huma­no con­ti­nu­a­rá sen­do essen­ci­al para garan­tir ori­gi­na­li­da­de, cri­a­ti­vi­da­de e a pro­fun­di­da­de que  somen­te a expe­ri­ên­cia huma­na pode ofe­re­cer.

Na prá­ti­ca, o papel do pro­fis­si­o­nal que escre­ve está evo­luin­do para uma fun­ção mais estra­té­gi­ca e cri­a­ti­va, em que a IA atua como um com­ple­men­to, e não como um subs­ti­tu­to.


Em vez de temer ser subs­ti­tuí­do pela IA, a cha­ve é apren­der a uti­li­zá-la de for­ma efi­caz. Quem ado­tar a IA como uma fer­ra­men­ta para apri­mo­rar suas habi­li­da­des, seja na reda­ção empre­sa­ri­al, na pro­du­ti­vi­da­de ou na ino­va­ção, se des­ta­ca­rá no mer­ca­do. A IA não eli­mi­na o valor huma­no, mas poten­ci­a­li­za quem sabe usá-la para ino­var e resol­ver pro­ble­mas de for­ma efi­ci­en­te.


Na ver­da­de, o que pode ocor­rer é você ser subs­ti­tuí­do não pela Inte­li­gên­cia Arti­fi­ci­al, mas sim por um pro­fis­si­o­nal que sai­ba uti­li­zá-la de for­ma efi­caz.

A par­tir de ago­ra, o dife­ren­ci­al está na capa­ci­da­de de inte­grar a IA ao seu dia a dia no tra­ba­lho de manei­ra estra­té­gi­ca para poten­ci­a­li­zar a pro­du­ti­vi­da­de e os resul­ta­dos.  Na prá­ti­ca, a inte­li­gên­cia arti­fi­ci­al repre­sen­ta uma gran­de opor­tu­ni­da­de para os pro­fis­si­o­nais que sou­be­rem apro­vei­tá-la. Ao invés de temer a IA, encare‑a como uma ali­a­da que pode impul­si­o­nar sua car­rei­ra e abrir novas pers­pec­ti­vas.

E por falar em estar pre­pa­ra­do, ago­ra che­gou o momen­to de dar um pas­so adi­an­te e trans­for­mar sua comu­ni­ca­ção escri­ta com eBo­ok Comu­ni­ca­ção Escri­ta com ChatGPT.

Fon­te: #NaPrá­ti­ca / Val­ter Patri­ar­ca

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