O Poder de Escre­ver com Cla­re­za.

Mais do que uma habi­li­da­de téc­ni­ca, escre­ver bem é uma ques­tão estra­té­gi­ca. Quan­do mal fei­ta, ela cus­ta tem­po, gera retra­ba­lho e com­pro­me­te rela­ções. Quan­do bem apli­ca­da, cons­trói con­fi­an­ça, pro­du­ti­vi­da­de e ima­gem pro­fis­si­o­nal.

Por que a Comu­ni­ca­ção Escri­ta Impor­ta Tan­to?

Repre­sen­ta a Ima­gem da Empre­sa: Cada e‑mail, rela­tó­rio ou men­sa­gem repre­sen­ta não ape­nas quem escre­ve, mas a orga­ni­za­ção como um todo. Um tex­to mal escri­to trans­mi­te desor­ga­ni­za­ção, des­pre­pa­ro ou até des­res­pei­to.

Valo­ri­za o Pro­fis­si­o­nal: Quem domi­na a comu­ni­ca­ção escri­ta se des­ta­ca. Tex­tos mal escri­tos com­pro­me­tem cre­di­bi­li­da­de. Já uma escri­ta cui­da­da trans­mi­te pro­fis­si­o­na­lis­mo, orga­ni­za­ção e aten­ção aos deta­lhes.

Pro­du­ti­vi­da­de e Cla­re­za: Um tex­to cla­ro evi­ta retra­ba­lho, dúvi­das e reu­niões des­ne­ces­sá­ri­as. Comu­ni­car com pre­ci­são eco­no­mi­za tem­po e ener­gia da equi­pe.

Impac­ta no Rela­ci­o­na­men­to com o Cli­en­te e a Equi­pe: Um tex­to bem estru­tu­ra­do trans­mi­te empa­tia, orga­ni­za­ção e con­fi­an­ça. Isso for­ta­le­ce rela­ções, tan­to com o públi­co exter­no quan­to com publi­co inter­no.

Regis­tro e Refe­rên­cia: Toda deci­são docu­men­ta­da cria his­tó­ri­co e segu­ran­ça. E‑mails, atas, rela­tó­ri­os ou manu­ais bem ela­bo­ra­dos fun­ci­o­nam como tri­lhas cla­ras para con­sul­tas futu­ras.

Erros Comuns na Comu­ni­ca­ção Escri­ta Empre­sa­ri­al

Con­fi­ra abai­xo os erros mais comuns na escri­ta empre­sa­ri­al:

Ambi­gui­da­de e fal­ta de obje­ti­vi­da­de: Men­sa­gens vagas ou com duplo sen­ti­do difi­cul­tam a com­pre­en­são e podem gerar inter­pre­ta­ções equi­vo­ca­das. Cla­re­za é essen­ci­al.

❌ Exem­plo com erro:

“Favor pro­vi­den­ci­ar o rela­tó­rio o quan­to antes.”

Pro­ble­ma: O que é “o quan­to antes”? Em quan­to tem­po, exa­ta­men­te?

✅ Exem­plo cor­ri­gi­do:

“Favor envi­ar o rela­tó­rio até as 14h de ama­nhã, dia 2 de julho.”

Lin­gua­gem exces­si­va­men­te for­mal ou téc­ni­ca: Ter­mos rebus­ca­dos ou jar­gões espe­cí­fi­cos podem afas­tar o lei­tor e tor­nar o tex­to ina­ces­sí­vel para públi­cos não espe­ci­a­li­za­dos.

❌ Exem­plo com erro:

“Soli­ci­ta­mos a gen­ti­le­za de pro­ce­der com a exe­cu­ção da tare­fa supra­ci­ta­da con­for­me as nor­ma­ti­vas vigen­tes.”

Pro­ble­ma: Lin­gua­gem rebus­ca­da que pode con­fun­dir ou afas­tar o lei­tor.

✅ Exem­plo cor­ri­gi­do:

“Por favor, rea­li­ze a tare­fa men­ci­o­na­da de acor­do com as nor­mas atu­ais.”

Men­sa­gens lon­gas sem divi­são de tópi­cos ou des­ta­que visu­al: Tex­tos exten­sos, sem divi­são por pará­gra­fos, sub­tí­tu­los ou mar­ca­do­res, can­sam o lei­tor e difi­cul­tam a reten­ção da infor­ma­ção.

❌ Exem­plo com erro:

“Pre­za­dos, infor­ma­mos que a reu­nião de ali­nha­men­to será rea­li­za­da na pró­xi­ma ter­ça-fei­ra às 10h na sala de con­fe­rên­ci­as 2 e todos os mem­bros da equi­pe de mar­ke­ting devem com­pa­re­cer pon­tu­al­men­te com seus res­pec­ti­vos rela­tó­ri­os em mãos e pre­pa­ra­dos para apre­sen­tar os resul­ta­dos do tri­mes­tre ante­ri­or além de dis­cu­tir as metas para o pró­xi­mo perío­do.”

Pro­ble­ma: Tex­to úni­co e den­so, difí­cil de ler rapi­da­men­te.

✅ Exem­plo cor­ri­gi­do (com estru­tu­ra visu­al):

Reu­nião de Ali­nha­men­to – Mar­ke­ting
📅 Data: Pró­xi­ma ter­ça-fei­ra
🕙 Horá­rio: 10h
📍 Local: Sala de Con­fe­rên­ci­as 2

Par­ti­ci­pan­tes: Toda a equi­pe de mar­ke­ting

Soli­ci­ta­mos:

- Pon­tu­a­li­da­de

- Levar os rela­tó­ri­os do últi­mo tri­mes­tre

- Estar pre­pa­ra­do para dis­cu­tir metas do pró­xi­mo perío­do

Ausên­cia de revi­são (erros gra­ma­ti­cais pre­ju­di­cam a ima­gem): Erros gra­ma­ti­cais, de digi­ta­ção ou con­cor­dân­cia com­pro­me­tem a cre­di­bi­li­da­de de quem escre­ver e afe­tam nega­ti­va­men­te a ima­gem do pro­fis­si­o­nal ou da empre­sa que ele repre­sen­ta.

❌ Exem­plo com erro:

“Segue em ane­xo os docu­men­to para ser ana­li­sa­do.”

Pro­ble­ma: Erros de con­cor­dân­cia e orto­gra­fia afe­tam a ima­gem pro­fis­si­o­nal.

✅ Exem­plo cor­ri­gi­do:

“Segue em ane­xo o docu­men­to para aná­li­se.”

Boas Prá­ti­cas para uma Escri­ta Empre­sa­ri­al Efi­ci­en­te

Come­ce pelo obje­ti­vo: o que exa­ta­men­te você quer comu­ni­car? Antes de escre­ver, defi­na a men­sa­gem prin­ci­pal. Isso aju­da a orga­ni­zar melhor o tex­to.

Exem­plo:
Em vez de: “Sobre aque­le pro­je­to que dis­cu­ti­mos na sema­na pas­sa­da, segue o cro­no­gra­ma para sua vali­da­ção.“
Pre­fi­ra: “Segue o cro­no­gra­ma final do Pro­je­to X para sua vali­da­ção.”

Seja dire­to, sem ser rude: cla­re­za e empa­tia andam jun­tas. Evi­te rodei­os, mas man­te­nha a gen­ti­le­za. Obje­ti­vi­da­de não pre­ci­sa pare­cer fri­e­za.

Exem­plo:
❌ “Você não entre­gou ain­da o rela­tó­rio?”
✅ “Você con­se­gue me envi­ar o rela­tó­rio até o fim do dia? Pre­ci­so fina­li­zar a apre­sen­ta­ção.”

Adap­te a lin­gua­gem ao públi­co: Não é o mes­mo escre­ver para a dire­to­ria ou para a ope­ra­ção. Use o tom e o voca­bu­lá­rio ade­qua­dos a quem vai ler. Evi­te jar­gões ou exces­so de infor­ma­li­da­de quan­do não for apro­pri­a­do.

Exem­plo:

📩 Para a dire­to­ria:

“Enca­mi­nho o rela­tó­rio estra­té­gi­co com os prin­ci­pais indi­ca­do­res de per­for­man­ce do tri­mes­tre, além das pro­je­ções para o pró­xi­mo ciclo.”

📩 Para a equi­pe ope­ra­ci­o­nal:

“Segue o resu­mo com os prin­ci­pais resul­ta­dos do últi­mo tri­mes­tre e as metas que vamos tra­ba­lhar nos pró­xi­mos meses.”

Use estru­tu­ras visu­ais: Faci­li­te a esca­ne­a­bi­li­da­de do tex­to. Quem lê em ambi­en­te cor­po­ra­ti­vo, geral­men­te, está com pres­sa.

Dica:

- Use títu­los e sub­tí­tu­los

- Des­ta­que pra­zos ou tare­fas com negri­to

- Sepa­re por pará­gra­fos cur­tos

- Lis­te itens com mar­ca­do­res

Revi­se sem­pre: o tex­to é seu, mas quem vai ler é o outro. Leia como se fos­se o des­ti­na­tá­rio. Uma revi­são pode evi­tar ruí­dos e mos­tra pro­fis­si­o­na­lis­mo.

Chec­klist de revi­são:

A men­sa­gem está cla­ra?

Há erros de digi­ta­ção ou gra­má­ti­ca?

O tom está ade­qua­do?

A infor­ma­ção está com­ple­ta?

Quan­do a escri­ta nas empre­sas é tra­ta­da como fer­ra­men­ta estra­té­gi­ca — e não só como for­ma­li­da­de — ela se tor­na pode­ro­sa. Pro­mo­ve enga­ja­men­to, for­ta­le­ce a cul­tu­ra orga­ni­za­ci­o­nal e impul­si­o­na resul­ta­dos.

Lem­bre-se: A boa comu­ni­ca­ção escri­ta não é sobre “pare­cer for­mal”, mas sobre ser cla­ro, huma­no e efi­caz.

Fon­te: #NaPrá­ti­ca / Val­ter Patri­ar­ca

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